quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Você é gorda ?

"Sim, eu sou gorda". A frase - dita no tom direto da sinceridade - pode parecer fútil e pretensiosa quando se olha para o perfil da mulher que a disse. Uma jovem moça com seus 31 anos de idade, 1,60m de altura e orgulhosos 60kg de massa corporal. Manequim 38. À primeira vista, o controle da balança é um problema do qual a jornalista e publicitária Mirella Ciarlini esteve longe durante toda a vida. Equívoco logo desmentido pela confissão da própria Mirella que, sem acanhamentos, fala sobre o seu esforço de manter o peso com a propriedade de um estudioso graduado no assunto. Tanto que, em março próximo, lança um livro intitulado "Magra, não. Gorda em recuperação", no qual relata sua bem-sucedida experiência de ter perdido 30kg em dez meses. O lançamento do livro está sob a responsabilidade do Selo Literário Jovens Escribas.
O livro é uma narrativa autobiográfica em que a autora expõe de maneira bem-humorada como, por meio de muito esforço individual e constante observação do cotidiano, conseguiu superar um problema que enfrentava desde a adolescência: o sobrepeso. "O primeiro passo para a recuperação é ter a coragem de ir ao espelho e admitir - eu sou gorda". Ela explica que o verbo "ser" é importante na compreensão do tema. "Você não está gorda, você é gorda", esclarece Mirella sobre uma questão fundamental. A obesidade é uma herança genética incurável - daí o título "gorda em recuperação".
A autora, no entanto, conta que, apesar da consciência de sua condição, preferiu não desanimar. "Qualquer pessoa que queira emagrecer vai conseguir, basta que, durante o tratamento, você não tente ser diferente do que realmente é". À parte os clichês que a frase possa sugerir, para chegar a esta conclusão aparentemente simples, Mirella percorreu um caminho mental singular. "Eu estava assistindo a uma dessas matérias sobre dependentes químicos e uma coisa me chamou bastante a atenção. Quando um daqueles homens falava sobre sua dificuldade de sair das drogas, eu me identificava com seus sintomas, com seus sofrimentos, porque tudo aquilo pelo qual ele passava, eu também estava passando". Foi então que a publicitária descobriu: Ela era viciada em comida. E mais: como o vício das drogas, o seu não tem cura. É preciso lutar contra ele permanentemente.
"Para as pessoas que não sofrem desta doença, tudo é muito simples. Chegam até mesmo a considerar o caso como uma questão fútil, especialmente a família. Mas, é preciso encarar o sobrepeso de frente. Saber que ele é problema de saúde física e psicológica. Há a questão do vício e o fator fisiológico que a causa.". Enquanto tomava conhecimento de seu real estado de saúde, Mirella descobriu os livros do endocrinologista Dr. Alfredo Halpern, especialmente o "Pontos para o Gordo". Nele, o Dr. sugere um modo bastante original de se fazer regime. Cada alimento possui um valor numérico absoluto correspondente ao que é em gramas. Por meio de um cálculo simples, você pode descobrir quantos pontos pode consumir por dia (veja tabela).
Este foi o ponto de partida. A autora de "Magra, não. Gorda em recuperação" percebeu que poderia comer tudo de que gostava e, ainda assim, conseguir emagrecer; bastava, para isso, ter controle sobre o consumo. E ela aconselha: para isso, o primeiro passo é comprar uma balança. "Para se curar, você precisa saber quanto pesa para poder traçar metas. No início, foi extramente difícil. Primeiro, porque, para um gordinho, olhar na balança é o pior dos castigos. E, depois, porque eu sabia que, estando naquele peso, tinha que me controlar. Eu ia a um restaurante e preferia não olhar a comida, desviava os olhos, porque a gente é assim. Olhar é suficiente para você perder a razão e comprar a comida, mesmo não estando com fome". Hoje, no entanto, diz aliviada que, depois de um tempo não muito longo, isto deixa de ser um sacrifício.
Atualmente, Mirella desenvolve um projeto comunitário homônimo ao livro. Trata-se de um grupo de apoio a dez meninas com os mesmos problemas dela e de tantas outras mulheres. O projeto tem o patrocínio da Fitness Academia e da clínica estética Clibem. "Infelizmente, devido aos recursos disponíveis, o grupo já está fechado. Não tenho condições de incluir mais gente". A partir da experiência dessas, haverá um novo livro. Agora contando que ela não é a única capaz de emagrecer e se manter magra. De acordo com ela, o sucesso desses meninas será a prova de que, com esforço e determinação, cada pessoa tem a possibilidade de chegar aonde quiser.

Emagreça já!
O Dr. Alfredo Halpern atribui para cada alimento um valor número absoluto. Cada 3,6 gramas equivale a 1 ponto. Para chegar ao sistema esse valor, ele contou com os avanços obtidos no conhecimento dos alimentos e seu papel no comportamento metabólico do organismo. Cada pessoa tem um limite de pontos que pode consumir por dia. A quantidade vai depender de fatores como biótipo, peso, altura, sexo, idade e atividade física. Você pode obter a tabela de cálculo por meio do blog "desafio emagreça já" (desafioemagrecaja.blogspot.com).

Jovens
Escribas -
O Selo Jovens Escribas nasceu em 2004, em Natal, e desde então lançou vários escritores do Rio Grande do Norte. Já são doze livros publicados com o reconhecimento da crítica literária pelo talento dos autores, o cuidado com a escolha das obras e a vanguarda da proposta dos Jovens Escribas. De acordo com Carlos Fialho, um dos fundadores do Selo e autor de três livros (Verão Veraneio, É Tudo Mentira!, e Mano Celo), "o livro de Mirella assinala mais um passo importante para o Selo, pois ela será a primeira mulher a publicar com a chancela dos Jovens Escribas". Foi o próprio Fialho que, lendo os originais da obra - que antes seria lançada de forma independente -, sugeriu a edição pelo selo potiguar.


Postado por Anna Marilda

Calorias negativas


Calorias negativas matam e a fome e aceleram a dieta
Para digerir estes alimentos, você gasta mais calorias do que consume
Publicado em 20/2/2009


Você certamente tem uma amiga maníaca por calorias. Ela conhece os números de todas as bebidas, salgadinhos, doces e te dos pratos mais complicados. Mas o que pouca gente conhece são os alimentos com as chamadas calorias negativas. É isso mesmo: com eles, você emagrece comendo. Isso porque a digestão desses alimentos queima mais energia do que a contida neles, propriamente. "Essa situação também é conhecida por efeito térmico do alimento ou termogênese", afirma a nutricionista Fernanda Machado, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. "Geralmente, os legumes podem ser enquadrados na categoria de alimentos com calorias negativas", afirma a especialista. Na entrevista que você confere a seguir, a especialista explica como funciona o raciocínio e como você pode usá-lo a favor da sua dieta.1. A quantidade de calorias consumida na digestão é, realmente, alta?Esse gasto calórico varia conforme o tipo de dieta. Por exemplo, a proteína gasta mais energia (cerca de 25% do total energético ofertado) para ser digerida que o carboidrato e a gordura (cerca de 4%). Quanto mais difícil a digestão, maior o consumo energético. O gasto calórico vai variar conforme o Gasto Energético Basal Gasto Energético Total (gasto de energia diário com o metabolismo) de cada indivíduo, que representa de 5 a 15% do GET.2. Qual a diferença entre um alimento com calorias negativas e um com zero calorias?Um alimento com calorias negativas é aquele que possui menos calorias do que ele gasta para ser digerido. É o caso do limão, tangerina, melancia, ameixa, brócolis, aspargo, repolho, pepino, cebola, salsão, abobrinha, berinjela, couve-flor, nabo e pimenta vermelha. Um alimento zero calorias é aquele que não possu nenhum nutriente e que até pode causar doenças caso seja consumido em excesso, como os refrigerantes diet.3. Alimentos de fácil digestão, como carboidratos simples, têm calorias negativas?Isso vai depender do gasto energético total de cada indivíduo e do tipo de carboidrato (simples: açúcares e amidos ou composto: fibras). Se o gasto energético for alto, ele poderá aproveitar melhor o alimento sem armazená-lo, mas de modo geral, os carboidratos simples e as gorduras possuem menor gasto calórico.4. Esse trabalho da digestão tem como resposta uma fome mais intensa?Sim, quanto mais rápida a digestão e o esvaziamento gástrico, menor o tempo de saciedade, o que caracteriza apetite mais intenso e, principalmente, por carboidratos.5. As calorias usadas na digestão variam de acordo com o organismo? Ou a média é bem próxima da realidade?Sim, variam conforme o indivíduo. Cada pessoa tem um ritmo de vida que determina seu metabolismo e isso influenciará diretamente no efeito térmico dos alimentos.6. Ou é o contrário, as calorias ficam tanto mais negativas quanto mais difícil for a digestão?Baixo valor calórico e alto teor de fibras são dois determinantes para classificar o alimento como negativo quanto ao efeito térmico no processo de digestão. Quanto mais fibra, mais difícil a digestão e mais energia consumida.7. Em geral, legumes e frutas recebem o selo de "calorias negativas". Em que medida, pensando exclusivamente nas calorias, eles devem estar presentes na dieta?São alimentos que possuem alto teor de fibras insolúveis e, para o bom funcionamento do intestino e manutenção do peso corporal, devem estar presentes diariamente, pelo menos uma vez ao dia na dieta.8. É possível emagrecer pensando somente nas calorias negativas?Existe uma dieta baseada no conceito de "Calorias Negativas", com bom resultado quando o objetivo é perder peso. Mas ela deve ser bem orientada para não gerar deficiência de alguns nutrientes, afetando o equilíbrio do organismo.9. É possível montar uma equação em que essas calorias negativas são subtraídas da quantidade de energia consumida no dia?Para isso é necessário calcular o Gasto Energético Basal, Repouso e Total do individuo e analisar toda a dieta. 10. É possível associar calorias negativas e índice glicêmico? Se sim, de que forma?Sim, quanto maior o índice glicêmico, menor o gasto de energia para digestão, ou seja, a caloria não é negativa.
Postado por Anna Marilda

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Anna Marilda

Meu nome é Anna Marilda Cardoso da Mata, mas os amigos e familiares me chamam carinhosamente “ Anninha.” Gosto muito desse apelido, no diminutivo. Acho que soa doce... Tenho 27 anos. Sou advogada.
Nasci numa família de gordinhos...Tenho familiares gordinhos do lado paterno e gordinhos do lado materno, mas sei que comigo poderia ter sido diferente. Eu poderia ter escolhido ser magra e não gorda, no entanto, as minhas mais remotas lembranças me trazem imagens de uma garota sempre gordinha. O gosto pela culinária muito contribuiu para que eu me tornasse a principal consumidora das comidas que eu preparava. Desde tenra idade aprendi receitinhas infalíveis com a minha avó, que era uma excelente cozinheira; qualquer visita que chegava a minha casa se tornava um motivo especial para me levar a cozinha e preparar uma variedade de guloseimas.
Durante muito tempo vivi feliz com minhas formas arredondadas. Quando criança o meu “excesso de fofura” não me incomodava e nunca foi empecilho para fazer nada que eu quisesse ou gostasse...mas meus pais preocupados com a minha saúde, sempre me incentivaram a fazer dietas,exercícios... e tudo o mais que julgavam necessário para que eu pudesse ser feliz...gorda ou magra, o importante era ter saúde.
Conheci todas as Clínicas de emagrecimento de Fortaleza, Mossoró e Natal... Qualquer novidade que aparecia para emagrecer, minha mãe me incentivava a fazer. Minhas tias, minha madrinha, as amigas mais próximas da minha família logo se encarregavam de telefonar pra minha mãe dando informações, endereços e contando experiências bem sucedidas com a ”novidade”.
Lembro quando surgiu um tratamento com Acumputura, em Natal. Era uma novidade caríssima. O médico que colocava as agulhinhas não era credenciado pelos planos de saúde e o tratamento era “particular”. Meus pais não hesitaram... Logo me levaram ao Dr. Chin, e eu sai de lá, com a dieta que me deixaria magrinha... sempre começava empolgada... achando que conseguiria...mas na verdade, acho que eu nunca quis tanto...pelo menos quando criança... Lembro quando morávamos em Patu-RN e mãinha viajava de lá até Natal ou Mossoró para fazer a feira da dieta que me emagreceria...
E foi assim também com os Vigilantes do Peso. Eu saía de Patu e depois de Mossoró para assistir as reuniões em Natal... Meus pais não mediam esforços, nem investimentos ... Não posso culpar ninguém pelo meu excesso de peso, meus pais sempre me incentivaram e me proporcionaram tudo que era necessário para que eu fosse uma pessoa saudável e em paz com a balança...
Nos grupos que participei com o objetivo de emagrecer, a maioria das pessoas era adulta e eu a pessoa mais nova, muitas vezes a única criança. Fiz SPA´s, em Rio do Fogo-RN, na Aspetro, em academias de Mossoró/Rn, no Clube da Caixa Econômica; tomei Herbalife, diet shake, femproporex, sibutramina, e todos aqueles naturais também Água Régias, Coscarque...afff, foi tanta coisa que meu estômago foi um depósito de remédios...acho que já fiz quase todas as dietas do mundo...da sopa, da fruta, da lua... E sempre consegui emagrecer um pouquinho, mas em pouco tempo engordava novamente!!! A maior parte da minha vida,estive gorda...
Nunca vou esquecer dos primeiros dias de aula no Colégio Diocesano Santa Luzia, onde estudei da 3ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Quando iniciava o Ano Letivo, os professores de Educação física sempre chegavam na sala para nos medir e nos pesar... Para a maioria dos colegas, aquele momento provocava motivo de pânico...Para mim, era indiferente A minha gordura não me incomodava. Uma das minhas amigas faltava a semana inteira para não correr o risco de subir na balança na frente de todos os colegas...Lembro de um dia, no 2º ano do Ensino Médio, quando o professor chegou na sala para pesar os alunos. A turma começou a zoar, todo mundo que subia na balança ganhava um apelido... baleia, para os mais gordos, pena, magrelo, para os desprovidos de gordurinhas, anão para os pequenos...Muitos colegas ficavam constrangidos. Eu estava na fila e quando chegou minha vez me dirigi á balança com os ouvidos bem abertos preparada para escutar tudo... E qual não foi minha surpresa quando se instalou na sala um silêncio sepulcral. Traduzi como respeito. Ninguém disse nada. Era incrível o respeito que os colegas tinham por mim... Sim. Sempre me senti muito respeitada! Sabia que era gorda, mas ninguém me apelidava, nem ria , na minha frente, do meu excesso de peso . Quando o próximo colega subiu na balança as brincadeirinhas picantes recomeçaram.
Durante a minha adolescência, o “auge” do meu excesso de peso se deu em 1998. Pesei 79 kg com 1,52... Imaginem!!! Aff, não gosto nem de lembrar...Em 2000, então com 17 anos, resolvi que faria uma dieta e que dessa vez seria diferente: Eu iria emagrecer de verdade! Comecei a me sentir incomodada com todo aquele peso. E, sem dizer nada pra minha mãe, me matriculei na academia do SESI, junto com JÔSE, uma amiga que me deu muito apoio, e, juntas, íamos todos os dias fazer uma maratona de exercícios. Eu fazia cursinho preparatório para o vestibular, no GEO e Jôse todas as tardes passava lá para irmos juntas ao SESI. Fazíamos aeróbica, natação, hidroginástica e musculação...Disciplinadamente, passamos um ano repetindo esta experiência. Eliminei os doces e massas da minha alimentação...Adotei o Diet Shake substituindo duas refeições e almoçava muito pouco...uma carne grelhada, arroz branco e saladas...e no final do ano, ao completar 12 meses eu tinha conseguido emagrecer 23 kg. Pesei 57 kg, vestia todas as roupas e me sentia linda. O problemas agora era escolher que roupa vestir, diante de tanta opção!!! Lembro que no veraneio de 2001 louca para brincar o “fest verão”, em Tibau, o sonho de um ano inteiro...vésperas da viagem, passei mal, tive uma hipoglicemia e o médico não queria me liberar pra viajar...depois de muito me comprometer a me alimentar direito ele me deu alta, com a condição de ter sempre um chocolate no bolso!!!! Nunca imaginei que um dia fosse ser obrigada a isso, logo eu que adoro doces...mas a minha dieta foi um tanto radical...eliminei o doce completamente!!!
E assim, consegui vestir o menor manequim 42, como tenho o quadril muito largo, mesmo magra o menor número que já consegui usar foi o 42...então é com ele que me sentirei feliz de novo, daqui há 10 meses. Eu mantive 57 kg por 4 anos, sem dieta rigorosa e sem maratona de exercícios...Cheguei a acreditar que pudesse continuar pra sempre Magra... Parece que o erro estava aí...Me enxerguei MAGRA, e segundo Mirella quando nos sentimos magra, achamos que podemos comer mais, e mais, mais... Estou eu aqui de novo...me esforçando para me aceitar como uma Gorda em recuperação...Engordei 30 kg em 5 anos...e ultrapassei em 10 quilos o máximo que eu já tinha pesado...
Comecei esta experiência pesando 84 kg.Fiquei muito feliz com o convite de Mirella Ciarlini para fazer parte deste bendito grupo, pois esse ano vai ser muito especial pra mim. É o ano do meu casamento...E quero me sentir linda num vestido de noiva...Minha meta é emagrecer 27 kilos no prazo de 10 meses.
Ao sucesso!!!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mais uma gorda em recuperação


Oi, gente


Sou Virgínia Barreto, tenho 25 anos e preciso perder 15kg.

A primeira coisa que quero é agradecer por estar dividindo este espaço com vocês. Sabe, eu relutei em aceitar o convite para participar deste projeto. Por vários motivos: sou tímida, meio anti-social; como todas nós, tinha muita dificuldade de me assumir gorda; e também porque chava que não havia mais nada que melhorasse minha situação. Mas agradeço a Deus (e a Mirella, pela persistência em ajudar quem não queria mais ser ajudada) por estar aqui, conhecendo pessoas tão bacanas. Eu tava me sentindo anormal, desprezível e completamente deslocada no mundo, porque as pessoas rejeitam a gordura ou porque minha auto-estima me fizesse sentir longe de ser aceita. Enfim, estava fora de órbita, me sentindo totalmente desprezada. Saber que outras pessoas vivem as mesmas angústias, ansiedades realmente tira um peso das nossas costas. E ter pessoas inteligentes, alegres, divertidas por perto ajuda muito a estimular esse começo tão desafiador... Obrigada a todas por encarar o desafio junto comigo... Obrigada também aos nossos parceiros: Clinbem, Academia Atividade Fitness, Fred Veras, aos veículos de comunicação que também têm dado um enfoque muito legal ao nosso grupo. Força, garotas!!! Temos 10 meses pela frente pra vencer barreiras e contar muita história.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Depois de dez dias...


Com dez dias de programa, já podemos compartilhar saldos bem positivos, né gordas?

Estamos bastante entrosadas umas com as outras (tudo bem que umas mais que outras), mas o que importa é o clima bacana que nos cerca, as trocas, o companheirismo, seja dividindo a salinha da Clinbem, seja compartilhado a esteira na Atividade Fitness, ou até mesmo rachando o táxi...

É impressionante como tudo fica mais fácil quando todos compartilham das mesmas dificuldades, angústias, medos, desafios...

Tem sido muito gratificante pra mim, poder estar conhecendo vocês, fazendo novas amizades, é sempre um estímulo a mais saber que não estou sozinha.

E nesses dez dias o que mudou? (eu espero que meu peso)

Mas, agora sério, pude verificar que tudo só depende de nós. Do nosso querer. Então por que não querer? Ainda mais quando temos tantos fatores positivos a nosso favor?
Nosso programa, projeto ou grupo tá tendo uma repercussão muito positiva (até entrevista eu dei pra o mossoroense ontem...), logo, não podemos decepcionar quem nos acompanha, tampouco nos enganar.

Os agradecimentos ficam para Mirella – pela iniciativa; a Clinbem – por tá cuidado do nosso corpitxo com as técnicas de estética que fazem milagre; a Atividade Fitness pela atenção dos seus instrutores, qualidade dos equipamentos e instalações e, ao fotógrafo Fred Veras, que tem uma paciência de Jô na hora de nos fotografar para que possamos ter as fotos do antes e depois.

A foto que ilustra esse post é dele, faltando 4 de nossas gordas, mas muito bem representada. Na sequência: Joyce Moura, Priscila Barbalho, Ana Cláudia Barbalho, Anninha da Mata, Gabi Damásio, Rizyanne Azevedo, Mirella Ciarlini.

Vamos continuar confiantes que vamos conseguir.

Gabi D.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Descoberta

Boa tarde;

Descobri que depois do grupo, estou aceitando que sou gorda e a palavra começou a não soar mais como palavrão... Porque para nós gordas, é terrivel ouvir das pessoas te chamarem de gorda, porque não é assim como nos vemos. Inventaram até outros nomes para gordo né? Fofinha, excesso de fofura e assim por diante...porque gordo nenhum aceita ser chamado de gordo. Então é uma vitória para mim estar aceitando esse "status", com isso, a gente tem mais equilíbrio para tentar melhorar onde você quer e principalmente, o mais importante, é saber que somos capazes SIMMMMMMMMMMMM!

Joyce Moura

beijos

Tem gente nos acompanhando...




Queridas amigas,companheiras deste desafio de superação...

A amiga Islamara Costa, minha colega de Trabalho, escreveu em seu Blog "AD Finem" (http://www.islamara.blogspot.com) um post sobre nós...e recebeu o comentário de uma leitora, que como nós, passa pela dificuldade de ficar em paz com a balança, Francy Cavalcante, de Fortaleza vai estar acompanhando pelo blog o nosso desafio...vamos em frente!!!



"Sou Francy Cavalcanti, Eng.Agrônoma da UFC, (fscavalc@ufc.br) e no momento estou lutando contra quinze quilos que sobrecarregam minha coluna acometida de Espodilolistese. Adorei a idéia das "Gordas em recuperação", é muito bom ter acesso aos depoimentos reais de pessoas sinceras que vivem um determinado problema. O compartilhar, sem restrições, faz você sentir que é nornal. É saudável saber que, como eu, outras pessoas trocam uma refeição pelos doces ou quebra propósitos em favor do simples prazer de comer. Parabéns a Mirella Ciarline e a minha torcida para o grupo que iniciou a batalha dos 10 meses. Vou ficar de olho nos depoimentos!"

https://www.blogger.com/comment.g?blogID=4254326547886065932&postID=7076225733873765695&pli=1

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Deslize

Aiiiiiiiiii, sexta-feira passada fui para um chá de panela de uma amiga e não me aguentei...ow coisa triste é ter cabeça de gordo, ter dificuldade em se segurar para não comer...pois é, passei dos limites, dos pontos, da vontade...e comi. Mesmo tendo econimizado pontos a semana toda me senti muito mal. Tive raiva, chorei, chateada comigo mesma.

Em seguida respirei fundo e pensei: cometi um deslize hoje,no restante de minha vida, tento compensar...e o restante do final de semana foi tranquilo. Consegui me controlar com o churrasco e a feijoada que teve na minha casa.

Ontem, segunda-feira, 18 de janeiro, começamos a malhar...foi muito bom, adorei. Sentimento de mais uma ajuda nessa tarefa tão difícil. Melhor ainda porque podemos contar com a atenção de um profissional de educação física que nos dá todas as orientações necessárias e nos deixa mais seguras.

Beijos e até mais

Joyce Moura

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mirella Ciarlini


Sou uma gorda em recuperação há dois anos.
A cada dia uma vitória, um novo conhecimento, mais forças para manter o equilíbrio e o controle do peso pelo resto da vida.Com base na minha experiência de engordar, emagrecer, engordar... durante quase vinte anos, parei para entender e descobrir onde estava o erro.
Reuni tudo que consegui perceber num livro: Magra? Não. Gorda em Recuperação. E o livro deu origem ao Programa que reúne hoje mulheres que estão a fim de controlar o resultado na balança.
Um grupo de amigas que como eu estão afim de tentar ver a verdade de frente e usar PP pelo resto da vida. Eu perdi 30 quilos em 10 meses.
Hoje tenho 31 anos, 1,60 de altura, 60 quilos e graças a muita determinação e coragem para aceitar que eu seria gorda, mas em recuperação, pelo resto da vida, troquei o manequim 50 pelo 38.Quando estava com 94 quilos, não imaginava que chegaria tão longe.
Hoje sei que posso chegar onde quiser e que em breve perderei os últimos 2 quilos da minha meta. Hoje não sou uma nova mulher só por fora. A parte interior foi a que sofreu a mudança mais bonita. Deixar de pensar como gorda. Esquecer que comer era a melhor coisa do mundo, parar de acordar e dormir pensando em comida. Equilíbrio, conhecimento e uma balança para me dizer a verdade todos o dias. A obesidade não tem cura, tem controle e uma gorda em recuperação não tem dúvidas disso.
Dieta? Não como se fala por aí. Me reeduquei a partir do Programa de pontos do Dr. Alfredo Halpern. Com ele tenho o comando sobre a minha perda de peso. sem riscos, sem falhas, somente resultados. Alíado a esse importante conhecimento, todos os outros que fazem parte do universo de todos nós Gordos. Porque afinal de contas emagrecer todo gordo emagrece. O desafio de ser um Gordo em Recuperação é não ficar mais ganhando e perdendo nem que sejam 2 quilinhos pelo resto da vida.
Fico muito feliz de ser uma gorda em recuperação. Minha doença não tem cura, mas está sendo controlada. Já não sofro por ver comidas que prefiro não comer, não fico com água na boca sempre que alguém fala em comida, não como mais só por comer. Tudo isso sem sofrer, coisa que nunca pensei ser possível; Conseguir me aceitar e ser uma gorda em recuperação mudou minha vida.

Mirella Ciarlini

Primeira semana

Hoje faz uma semana que estou como gorda em recuperação e confesso que estou adorando essa nova fase. Começo a entender melhor alguns sentimentos, e o fato de poder compartilhar com outras pessoas que passam pelo mesmo problema tem ajudado e muito na conquista dos objetivos.

O meu maior problema é controlar a vontade de comer doces. Por isso, não eliminei a guloseima do eu cardápio, mas é claro que no lugar de comer uma panela de brigradeiro, troquei por uma fatia de doce de goiaba após o almoço e também a noite. Assim mato a vontade de comer doce e não exagero. Minhas tardes são os piores momentos.Como só trabalho pela manha, passo a tarde em casa, ociosa...e ócio é a cara de comida...kkk....Mas, consegui respirar fundo e mentalizar outros pensamentos....uhuauaha....Vamos conseguir!!!

OBS: Eu tenho trauma de balança doméstica(risos), mas essa está sendo minha amiga e estou até gostando desse lance de ver o peso todo dia...estimula, é um gás a mais!!!

JOYCE MOURA

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Meninas,

Tenho que dizer uma coisinha. Tô vivendo a ansiedade do início do meu processo de Gorda em Recuperação toda de novo. Fiquei muito feliz com o resultado da primeira "semana de ensaio". E já não vejo a hora de ver todas bem fininhas. Todas se sairam muito bem e agora têm 100% o controle da perda de peso nas mãos. Não tem erro. Pensem da forma correta, comam da forma correta e na próxima quinta vai ser um sucesso mais uma vez. Tenho que controlar a ansiedade. Tenmos 10 meses pela frente. E ansiedade todas já sabem, atrapalha o equilíbrio.

Vamos que vamos!!!! Demos a largada!! Agora é para valer.

Beijo Mirella.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

DIETA NÃO É TUDO

Dieta não é tudo: mudanças de comportamento são fundamentais na hora de perder peso
Estudo da Unifesp mostra que estratégias simples reduzem medidas e elevam autoestima
Do R7



Dizer que é preciso mudar hábitos alimentares para perder peso de maneira eficaz nem é novidade, certo? Mas a gente aposta que você, quando cisma que precisa emagrecer, corta um zilhão de itens do cardápio e acaba esquecendo de um detalhezinho fundamental: mexer também no seu comportamento.
Trocar o elevador pela escada, descer alguns pontos de ônibus antes do seu destino final, optar sempre por atividades que exijam algum exercício físico... Atitudes simples causam um tremendo impacto na hora de se livrar de uma barriguinha mais proeminente. E nem adianta torcer o nariz, porque o fato é comprovado.
Testado e aprovadoUm estudo feito pela área de Medicina Comportamental do Departamento de Psicologia da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo) acompanhou 40 voluntárias com obesidade, pesando em média 84 Kg, que decidiram emagrecer sem usar qualquer medicamento, valendo-se apenas de metas que elas realmente conseguiriam cumprir (ou seja, sem regimes malucos ou exageros na academia).
Acompanhadas por nutricionistas e psicólogas, as mulheres foram incentivadas – em primeiríssimo lugar - a investir principalmente na autoestima. Acredita que a maioria delas sofria de compulsão alimentar justamente por não se gostar - ou era ansiosa demais e acabava descontando tudo no prato de comida? E elas nunca prestaram atenção nisso, claro. Não conseguiam perder peso e nem sabiam o porquê.
Encaminhadas para o devido tratamento, as voluntárias seguiram para uma próxima etapa: a procura por hábitos saudáveis e compatíveis com a realidade de cada uma. Foi basicamente aqui que entrou a história de trocar o elevador pela escada e tudo o mais. Elas deram um basta aos regimes doidos que recebiam por correntes de e-mail e decidiram dar um voto para a própria saúde. Uma delícia!
Obviamente, o cardápio das voluntárias sofreu alterações, sim. Mas nada radical, vale lembrar. Bem ao contrário, a ideia do projeto era sugerir que as pacientes procurarassem alternativas mais saudáveis para a rotina que elas já seguiam. Sem grandes esforços. Felizes.
Ao final do projeto, que durou dez meses, veio o surpreendente resultado: em média, cada mulher perdeu 4 Kg. E com autoestima reestabelecida, ganharam forças para tentar entrar, cada vez mais, em boa forma...
... Porque não há nada mais desanimador – ao menos para alguém que quer perder peso - do que se esforçar, se esforçar, se esforçar e não conseguir diminuir um centímetro do manequim, sequer. Certo?
Quem sabe este não é o toque que faltava para você conquistar, de uma vez por todas, o corpo que sempre sonhou, hein? E mais: quem sabe não é disso que você precisava para lutar no time da sua própria saúde?
Inspire-se!
Veja (e faça) receitas deliciosas e saudáveis:

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Joyce Moura


Eita que apesar de ser jornalista, é dificil demais escrever sobre nós....Mas, vamos lá...

Meu nome é Joyce Moura, esse é o nome artístico, porque meu nome quase não cabe nas linhas destinadas a assinaturas. Ele, completo, é Joyce Rose Moura Lima Ferreira.

Então para facilitar a vida, o nome “artístico” é Joyce Moura. Tenho 27 anos, como já falei, sou jornalista com pós graduação em Marketing Político. É isso mesmo, gosto de política e adoro trabalhar em campanhas eleitorais, por isso, se tiverem
uma campanha esse ano, estou pegando!(risos)

Nasci em Mossoró, mas passei 9 anos morando em Campina Grande na Paraiba,só voltando a terrinha no final de 2008. Por isso, me sinto um pouco mossorocampinense e quem me conhece sabe como é dificil me desligar da cidade paraibana.

Desde criança sou gordinha, fofinha, fofíssima...Por algum tempo pensei que me aceitava como sou, mas hoje, vejo que nunca me aceitei, apenas empurrei com a barriga. Talvez porque quando somos crianças, é sempre fofinho ser gordinha...mas o tempo vai passando e o que era fofinho torna-se chatinho.

Nunca tive problemas com atividades físicas, ao contrario, sempre fui “amostrada”. Sempre pratiquei esportes, danças...e pasmem: adoro fazer abdominal, isso mesmo...Por isso, não tenho dificudade nenhuma em ir a academia e malhar cerca de 2 horas.

Agora o problema, ahhh esse problema que me acaba...o tal do doce. Isso mesmo, adoooroo doce e as vezes como bem pouco no almoço ou jantar para compensar na sobremesa. Não me botem uma panela de brigadeiro...que é minha tentação.

Já fiz mil e uma dietas, emagreço e sempre volto ao peso não desejado. Afinal, comer é bom demais né? Está sendo dificil emagrecer a cabeça, parar de pensar como gordo, parar de desejar comidas gostosas. Ah como eu queria passar em frente as travessas de saladas e pensar: Ai, que delicia essa alface, esse brocolis, essa acelga....mas, meu pensamento passa bem longe disso.

Hoje é o sexto dia como Gorda em recuperação e confesso que o pensamento obeso me acompanha por alguns minutos, mas, também, alegro-me porque estou conseguindo deixa-lo de lado e mentalizar outras coisas.

Sei que vou conseguir, afinal, quero e sou capaz !

Boa sorte para nós!!!

Abraços

Joyce Moura

Quem sou eu?


Gente,


Hoje é o quinto dia como gorda em recuperação, até então não tinha sido tão difícil como hoje. Daí, como escrever, pra colocar o que sinto pra fora, tá se tornando uma constane na minha vida, resolvi dividir com vocês a minha angústia e, também, apresentar o meu perfil, que foi o que propomos no primeiro encontro.


Eu, Gabi Damásio, tenho 26 anos (mas, costumo dizer que tenho 22), formada em administração com habilitação em marketing, pela FARN, trabalho na área de eventos.

Tô em Mossoró tem uns 6 meses, moro sozinha, ainda não estruturei minha casa aqui, ou seja, como sempre na rua, sempre porcaria, sempre besteira, não vivo sem a coca normal - é, tem que ser a normal.

Com doces eu não tenho problema, não é meu forte, não faço questão. Mas, os salgadinhos(coxinhas, empadas e tudo desse segmento...) eu me acabo e nunca fico satisfeita com um só.

A refeição que mais consigo controlar é o café da manhã, ou é um suco de caixa ou um nescau, ou um danone. Tô tentando fazer o mesmo com o jantar, mas ontem fui comer pizza no xerifes e até a doce que não sou fã, eu comi também...


Pior mesmo, é você ter que se arrumar pra sair, ficar escolhendo a roupa que marca menos, pra tentar parecer menos fofinha... Esse é o adjetivo carinhoso que as pessoas que gostam de você lhe chamam pra parecerem educados.


Nunca fui tão gorda não, mas sempre estive acima do peso. A fase que mais estive magra foi quando fiz redução de mama, sequei tudo. Mas, depois de uns 6 meses voltei a engordar e daí fui oscilando. porém, nunca me enti tão obesa como agora.


A coisa que mais gosto nessa vida é comer, faço com tanto gosto, tanta vontade... tá sendo bem complcado segurar a onda, mas eu sou dterminada, eu sei que consigo.


Desculpa o desabafo, mas é que tô sonhando com tudo que eu gosto de comer ao mesmo tempo.


Gabi D.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Olá amigas,

Hoje é o primeiro dia do resto de suas vidas como gordas em recuperação. Sejam bem vindas. Prestem atenção nos seus pensamentos de gordas e anotem na página de hoje. O pensamento é muito importante. Nada de pensar que comer é a melhor coisa do mundo ou de ficar desejando um milhão de guloseimas. O exercício inicial é da mente. Mudem a sintonia, não sentem para comer se sentirem-se muito ansiosas. Não fiquem alimentando pensamentos de que estão com fome. Primeiro parem, pensem, respirem fundo e só se permitam comer na hora que cada uma tiver o controle. Lembrem-se: Somos viciadas em comida mas precisamos comer várias vezes todos os dias. Nosso desafio é muito grande mas se tivermos consciência dele seremos sempre vencedoras. Não podemos ser magras mas podemos usar roupas tamanho PP sendo Gordas em recuperação. Bons pensamentos a todas e muito equilíbrio para vencer cada dia sem ultrapassar o limite de pontos na alimentação. Na próxima quinta-feira vamos fazer o primeiro registro da nossa diminuição de peso. Vai ser um sucesso! Vamos nos doar ao máximo para esse resultado positivo. Vamos viver um dia de cada vez e é claro,Não esqueçam do nosso contato diário todos os dias com a nossa amiga mais sincera, verdadeira e importante: a balança. Sucesso!

Mirella Ciarlini