quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Você é gorda ?

"Sim, eu sou gorda". A frase - dita no tom direto da sinceridade - pode parecer fútil e pretensiosa quando se olha para o perfil da mulher que a disse. Uma jovem moça com seus 31 anos de idade, 1,60m de altura e orgulhosos 60kg de massa corporal. Manequim 38. À primeira vista, o controle da balança é um problema do qual a jornalista e publicitária Mirella Ciarlini esteve longe durante toda a vida. Equívoco logo desmentido pela confissão da própria Mirella que, sem acanhamentos, fala sobre o seu esforço de manter o peso com a propriedade de um estudioso graduado no assunto. Tanto que, em março próximo, lança um livro intitulado "Magra, não. Gorda em recuperação", no qual relata sua bem-sucedida experiência de ter perdido 30kg em dez meses. O lançamento do livro está sob a responsabilidade do Selo Literário Jovens Escribas.
O livro é uma narrativa autobiográfica em que a autora expõe de maneira bem-humorada como, por meio de muito esforço individual e constante observação do cotidiano, conseguiu superar um problema que enfrentava desde a adolescência: o sobrepeso. "O primeiro passo para a recuperação é ter a coragem de ir ao espelho e admitir - eu sou gorda". Ela explica que o verbo "ser" é importante na compreensão do tema. "Você não está gorda, você é gorda", esclarece Mirella sobre uma questão fundamental. A obesidade é uma herança genética incurável - daí o título "gorda em recuperação".
A autora, no entanto, conta que, apesar da consciência de sua condição, preferiu não desanimar. "Qualquer pessoa que queira emagrecer vai conseguir, basta que, durante o tratamento, você não tente ser diferente do que realmente é". À parte os clichês que a frase possa sugerir, para chegar a esta conclusão aparentemente simples, Mirella percorreu um caminho mental singular. "Eu estava assistindo a uma dessas matérias sobre dependentes químicos e uma coisa me chamou bastante a atenção. Quando um daqueles homens falava sobre sua dificuldade de sair das drogas, eu me identificava com seus sintomas, com seus sofrimentos, porque tudo aquilo pelo qual ele passava, eu também estava passando". Foi então que a publicitária descobriu: Ela era viciada em comida. E mais: como o vício das drogas, o seu não tem cura. É preciso lutar contra ele permanentemente.
"Para as pessoas que não sofrem desta doença, tudo é muito simples. Chegam até mesmo a considerar o caso como uma questão fútil, especialmente a família. Mas, é preciso encarar o sobrepeso de frente. Saber que ele é problema de saúde física e psicológica. Há a questão do vício e o fator fisiológico que a causa.". Enquanto tomava conhecimento de seu real estado de saúde, Mirella descobriu os livros do endocrinologista Dr. Alfredo Halpern, especialmente o "Pontos para o Gordo". Nele, o Dr. sugere um modo bastante original de se fazer regime. Cada alimento possui um valor numérico absoluto correspondente ao que é em gramas. Por meio de um cálculo simples, você pode descobrir quantos pontos pode consumir por dia (veja tabela).
Este foi o ponto de partida. A autora de "Magra, não. Gorda em recuperação" percebeu que poderia comer tudo de que gostava e, ainda assim, conseguir emagrecer; bastava, para isso, ter controle sobre o consumo. E ela aconselha: para isso, o primeiro passo é comprar uma balança. "Para se curar, você precisa saber quanto pesa para poder traçar metas. No início, foi extramente difícil. Primeiro, porque, para um gordinho, olhar na balança é o pior dos castigos. E, depois, porque eu sabia que, estando naquele peso, tinha que me controlar. Eu ia a um restaurante e preferia não olhar a comida, desviava os olhos, porque a gente é assim. Olhar é suficiente para você perder a razão e comprar a comida, mesmo não estando com fome". Hoje, no entanto, diz aliviada que, depois de um tempo não muito longo, isto deixa de ser um sacrifício.
Atualmente, Mirella desenvolve um projeto comunitário homônimo ao livro. Trata-se de um grupo de apoio a dez meninas com os mesmos problemas dela e de tantas outras mulheres. O projeto tem o patrocínio da Fitness Academia e da clínica estética Clibem. "Infelizmente, devido aos recursos disponíveis, o grupo já está fechado. Não tenho condições de incluir mais gente". A partir da experiência dessas, haverá um novo livro. Agora contando que ela não é a única capaz de emagrecer e se manter magra. De acordo com ela, o sucesso desses meninas será a prova de que, com esforço e determinação, cada pessoa tem a possibilidade de chegar aonde quiser.

Emagreça já!
O Dr. Alfredo Halpern atribui para cada alimento um valor número absoluto. Cada 3,6 gramas equivale a 1 ponto. Para chegar ao sistema esse valor, ele contou com os avanços obtidos no conhecimento dos alimentos e seu papel no comportamento metabólico do organismo. Cada pessoa tem um limite de pontos que pode consumir por dia. A quantidade vai depender de fatores como biótipo, peso, altura, sexo, idade e atividade física. Você pode obter a tabela de cálculo por meio do blog "desafio emagreça já" (desafioemagrecaja.blogspot.com).

Jovens
Escribas -
O Selo Jovens Escribas nasceu em 2004, em Natal, e desde então lançou vários escritores do Rio Grande do Norte. Já são doze livros publicados com o reconhecimento da crítica literária pelo talento dos autores, o cuidado com a escolha das obras e a vanguarda da proposta dos Jovens Escribas. De acordo com Carlos Fialho, um dos fundadores do Selo e autor de três livros (Verão Veraneio, É Tudo Mentira!, e Mano Celo), "o livro de Mirella assinala mais um passo importante para o Selo, pois ela será a primeira mulher a publicar com a chancela dos Jovens Escribas". Foi o próprio Fialho que, lendo os originais da obra - que antes seria lançada de forma independente -, sugeriu a edição pelo selo potiguar.


Postado por Anna Marilda

Calorias negativas


Calorias negativas matam e a fome e aceleram a dieta
Para digerir estes alimentos, você gasta mais calorias do que consume
Publicado em 20/2/2009


Você certamente tem uma amiga maníaca por calorias. Ela conhece os números de todas as bebidas, salgadinhos, doces e te dos pratos mais complicados. Mas o que pouca gente conhece são os alimentos com as chamadas calorias negativas. É isso mesmo: com eles, você emagrece comendo. Isso porque a digestão desses alimentos queima mais energia do que a contida neles, propriamente. "Essa situação também é conhecida por efeito térmico do alimento ou termogênese", afirma a nutricionista Fernanda Machado, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. "Geralmente, os legumes podem ser enquadrados na categoria de alimentos com calorias negativas", afirma a especialista. Na entrevista que você confere a seguir, a especialista explica como funciona o raciocínio e como você pode usá-lo a favor da sua dieta.1. A quantidade de calorias consumida na digestão é, realmente, alta?Esse gasto calórico varia conforme o tipo de dieta. Por exemplo, a proteína gasta mais energia (cerca de 25% do total energético ofertado) para ser digerida que o carboidrato e a gordura (cerca de 4%). Quanto mais difícil a digestão, maior o consumo energético. O gasto calórico vai variar conforme o Gasto Energético Basal Gasto Energético Total (gasto de energia diário com o metabolismo) de cada indivíduo, que representa de 5 a 15% do GET.2. Qual a diferença entre um alimento com calorias negativas e um com zero calorias?Um alimento com calorias negativas é aquele que possui menos calorias do que ele gasta para ser digerido. É o caso do limão, tangerina, melancia, ameixa, brócolis, aspargo, repolho, pepino, cebola, salsão, abobrinha, berinjela, couve-flor, nabo e pimenta vermelha. Um alimento zero calorias é aquele que não possu nenhum nutriente e que até pode causar doenças caso seja consumido em excesso, como os refrigerantes diet.3. Alimentos de fácil digestão, como carboidratos simples, têm calorias negativas?Isso vai depender do gasto energético total de cada indivíduo e do tipo de carboidrato (simples: açúcares e amidos ou composto: fibras). Se o gasto energético for alto, ele poderá aproveitar melhor o alimento sem armazená-lo, mas de modo geral, os carboidratos simples e as gorduras possuem menor gasto calórico.4. Esse trabalho da digestão tem como resposta uma fome mais intensa?Sim, quanto mais rápida a digestão e o esvaziamento gástrico, menor o tempo de saciedade, o que caracteriza apetite mais intenso e, principalmente, por carboidratos.5. As calorias usadas na digestão variam de acordo com o organismo? Ou a média é bem próxima da realidade?Sim, variam conforme o indivíduo. Cada pessoa tem um ritmo de vida que determina seu metabolismo e isso influenciará diretamente no efeito térmico dos alimentos.6. Ou é o contrário, as calorias ficam tanto mais negativas quanto mais difícil for a digestão?Baixo valor calórico e alto teor de fibras são dois determinantes para classificar o alimento como negativo quanto ao efeito térmico no processo de digestão. Quanto mais fibra, mais difícil a digestão e mais energia consumida.7. Em geral, legumes e frutas recebem o selo de "calorias negativas". Em que medida, pensando exclusivamente nas calorias, eles devem estar presentes na dieta?São alimentos que possuem alto teor de fibras insolúveis e, para o bom funcionamento do intestino e manutenção do peso corporal, devem estar presentes diariamente, pelo menos uma vez ao dia na dieta.8. É possível emagrecer pensando somente nas calorias negativas?Existe uma dieta baseada no conceito de "Calorias Negativas", com bom resultado quando o objetivo é perder peso. Mas ela deve ser bem orientada para não gerar deficiência de alguns nutrientes, afetando o equilíbrio do organismo.9. É possível montar uma equação em que essas calorias negativas são subtraídas da quantidade de energia consumida no dia?Para isso é necessário calcular o Gasto Energético Basal, Repouso e Total do individuo e analisar toda a dieta. 10. É possível associar calorias negativas e índice glicêmico? Se sim, de que forma?Sim, quanto maior o índice glicêmico, menor o gasto de energia para digestão, ou seja, a caloria não é negativa.
Postado por Anna Marilda

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Anna Marilda

Meu nome é Anna Marilda Cardoso da Mata, mas os amigos e familiares me chamam carinhosamente “ Anninha.” Gosto muito desse apelido, no diminutivo. Acho que soa doce... Tenho 27 anos. Sou advogada.
Nasci numa família de gordinhos...Tenho familiares gordinhos do lado paterno e gordinhos do lado materno, mas sei que comigo poderia ter sido diferente. Eu poderia ter escolhido ser magra e não gorda, no entanto, as minhas mais remotas lembranças me trazem imagens de uma garota sempre gordinha. O gosto pela culinária muito contribuiu para que eu me tornasse a principal consumidora das comidas que eu preparava. Desde tenra idade aprendi receitinhas infalíveis com a minha avó, que era uma excelente cozinheira; qualquer visita que chegava a minha casa se tornava um motivo especial para me levar a cozinha e preparar uma variedade de guloseimas.
Durante muito tempo vivi feliz com minhas formas arredondadas. Quando criança o meu “excesso de fofura” não me incomodava e nunca foi empecilho para fazer nada que eu quisesse ou gostasse...mas meus pais preocupados com a minha saúde, sempre me incentivaram a fazer dietas,exercícios... e tudo o mais que julgavam necessário para que eu pudesse ser feliz...gorda ou magra, o importante era ter saúde.
Conheci todas as Clínicas de emagrecimento de Fortaleza, Mossoró e Natal... Qualquer novidade que aparecia para emagrecer, minha mãe me incentivava a fazer. Minhas tias, minha madrinha, as amigas mais próximas da minha família logo se encarregavam de telefonar pra minha mãe dando informações, endereços e contando experiências bem sucedidas com a ”novidade”.
Lembro quando surgiu um tratamento com Acumputura, em Natal. Era uma novidade caríssima. O médico que colocava as agulhinhas não era credenciado pelos planos de saúde e o tratamento era “particular”. Meus pais não hesitaram... Logo me levaram ao Dr. Chin, e eu sai de lá, com a dieta que me deixaria magrinha... sempre começava empolgada... achando que conseguiria...mas na verdade, acho que eu nunca quis tanto...pelo menos quando criança... Lembro quando morávamos em Patu-RN e mãinha viajava de lá até Natal ou Mossoró para fazer a feira da dieta que me emagreceria...
E foi assim também com os Vigilantes do Peso. Eu saía de Patu e depois de Mossoró para assistir as reuniões em Natal... Meus pais não mediam esforços, nem investimentos ... Não posso culpar ninguém pelo meu excesso de peso, meus pais sempre me incentivaram e me proporcionaram tudo que era necessário para que eu fosse uma pessoa saudável e em paz com a balança...
Nos grupos que participei com o objetivo de emagrecer, a maioria das pessoas era adulta e eu a pessoa mais nova, muitas vezes a única criança. Fiz SPA´s, em Rio do Fogo-RN, na Aspetro, em academias de Mossoró/Rn, no Clube da Caixa Econômica; tomei Herbalife, diet shake, femproporex, sibutramina, e todos aqueles naturais também Água Régias, Coscarque...afff, foi tanta coisa que meu estômago foi um depósito de remédios...acho que já fiz quase todas as dietas do mundo...da sopa, da fruta, da lua... E sempre consegui emagrecer um pouquinho, mas em pouco tempo engordava novamente!!! A maior parte da minha vida,estive gorda...
Nunca vou esquecer dos primeiros dias de aula no Colégio Diocesano Santa Luzia, onde estudei da 3ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Quando iniciava o Ano Letivo, os professores de Educação física sempre chegavam na sala para nos medir e nos pesar... Para a maioria dos colegas, aquele momento provocava motivo de pânico...Para mim, era indiferente A minha gordura não me incomodava. Uma das minhas amigas faltava a semana inteira para não correr o risco de subir na balança na frente de todos os colegas...Lembro de um dia, no 2º ano do Ensino Médio, quando o professor chegou na sala para pesar os alunos. A turma começou a zoar, todo mundo que subia na balança ganhava um apelido... baleia, para os mais gordos, pena, magrelo, para os desprovidos de gordurinhas, anão para os pequenos...Muitos colegas ficavam constrangidos. Eu estava na fila e quando chegou minha vez me dirigi á balança com os ouvidos bem abertos preparada para escutar tudo... E qual não foi minha surpresa quando se instalou na sala um silêncio sepulcral. Traduzi como respeito. Ninguém disse nada. Era incrível o respeito que os colegas tinham por mim... Sim. Sempre me senti muito respeitada! Sabia que era gorda, mas ninguém me apelidava, nem ria , na minha frente, do meu excesso de peso . Quando o próximo colega subiu na balança as brincadeirinhas picantes recomeçaram.
Durante a minha adolescência, o “auge” do meu excesso de peso se deu em 1998. Pesei 79 kg com 1,52... Imaginem!!! Aff, não gosto nem de lembrar...Em 2000, então com 17 anos, resolvi que faria uma dieta e que dessa vez seria diferente: Eu iria emagrecer de verdade! Comecei a me sentir incomodada com todo aquele peso. E, sem dizer nada pra minha mãe, me matriculei na academia do SESI, junto com JÔSE, uma amiga que me deu muito apoio, e, juntas, íamos todos os dias fazer uma maratona de exercícios. Eu fazia cursinho preparatório para o vestibular, no GEO e Jôse todas as tardes passava lá para irmos juntas ao SESI. Fazíamos aeróbica, natação, hidroginástica e musculação...Disciplinadamente, passamos um ano repetindo esta experiência. Eliminei os doces e massas da minha alimentação...Adotei o Diet Shake substituindo duas refeições e almoçava muito pouco...uma carne grelhada, arroz branco e saladas...e no final do ano, ao completar 12 meses eu tinha conseguido emagrecer 23 kg. Pesei 57 kg, vestia todas as roupas e me sentia linda. O problemas agora era escolher que roupa vestir, diante de tanta opção!!! Lembro que no veraneio de 2001 louca para brincar o “fest verão”, em Tibau, o sonho de um ano inteiro...vésperas da viagem, passei mal, tive uma hipoglicemia e o médico não queria me liberar pra viajar...depois de muito me comprometer a me alimentar direito ele me deu alta, com a condição de ter sempre um chocolate no bolso!!!! Nunca imaginei que um dia fosse ser obrigada a isso, logo eu que adoro doces...mas a minha dieta foi um tanto radical...eliminei o doce completamente!!!
E assim, consegui vestir o menor manequim 42, como tenho o quadril muito largo, mesmo magra o menor número que já consegui usar foi o 42...então é com ele que me sentirei feliz de novo, daqui há 10 meses. Eu mantive 57 kg por 4 anos, sem dieta rigorosa e sem maratona de exercícios...Cheguei a acreditar que pudesse continuar pra sempre Magra... Parece que o erro estava aí...Me enxerguei MAGRA, e segundo Mirella quando nos sentimos magra, achamos que podemos comer mais, e mais, mais... Estou eu aqui de novo...me esforçando para me aceitar como uma Gorda em recuperação...Engordei 30 kg em 5 anos...e ultrapassei em 10 quilos o máximo que eu já tinha pesado...
Comecei esta experiência pesando 84 kg.Fiquei muito feliz com o convite de Mirella Ciarlini para fazer parte deste bendito grupo, pois esse ano vai ser muito especial pra mim. É o ano do meu casamento...E quero me sentir linda num vestido de noiva...Minha meta é emagrecer 27 kilos no prazo de 10 meses.
Ao sucesso!!!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mais uma gorda em recuperação


Oi, gente


Sou Virgínia Barreto, tenho 25 anos e preciso perder 15kg.

A primeira coisa que quero é agradecer por estar dividindo este espaço com vocês. Sabe, eu relutei em aceitar o convite para participar deste projeto. Por vários motivos: sou tímida, meio anti-social; como todas nós, tinha muita dificuldade de me assumir gorda; e também porque chava que não havia mais nada que melhorasse minha situação. Mas agradeço a Deus (e a Mirella, pela persistência em ajudar quem não queria mais ser ajudada) por estar aqui, conhecendo pessoas tão bacanas. Eu tava me sentindo anormal, desprezível e completamente deslocada no mundo, porque as pessoas rejeitam a gordura ou porque minha auto-estima me fizesse sentir longe de ser aceita. Enfim, estava fora de órbita, me sentindo totalmente desprezada. Saber que outras pessoas vivem as mesmas angústias, ansiedades realmente tira um peso das nossas costas. E ter pessoas inteligentes, alegres, divertidas por perto ajuda muito a estimular esse começo tão desafiador... Obrigada a todas por encarar o desafio junto comigo... Obrigada também aos nossos parceiros: Clinbem, Academia Atividade Fitness, Fred Veras, aos veículos de comunicação que também têm dado um enfoque muito legal ao nosso grupo. Força, garotas!!! Temos 10 meses pela frente pra vencer barreiras e contar muita história.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Depois de dez dias...


Com dez dias de programa, já podemos compartilhar saldos bem positivos, né gordas?

Estamos bastante entrosadas umas com as outras (tudo bem que umas mais que outras), mas o que importa é o clima bacana que nos cerca, as trocas, o companheirismo, seja dividindo a salinha da Clinbem, seja compartilhado a esteira na Atividade Fitness, ou até mesmo rachando o táxi...

É impressionante como tudo fica mais fácil quando todos compartilham das mesmas dificuldades, angústias, medos, desafios...

Tem sido muito gratificante pra mim, poder estar conhecendo vocês, fazendo novas amizades, é sempre um estímulo a mais saber que não estou sozinha.

E nesses dez dias o que mudou? (eu espero que meu peso)

Mas, agora sério, pude verificar que tudo só depende de nós. Do nosso querer. Então por que não querer? Ainda mais quando temos tantos fatores positivos a nosso favor?
Nosso programa, projeto ou grupo tá tendo uma repercussão muito positiva (até entrevista eu dei pra o mossoroense ontem...), logo, não podemos decepcionar quem nos acompanha, tampouco nos enganar.

Os agradecimentos ficam para Mirella – pela iniciativa; a Clinbem – por tá cuidado do nosso corpitxo com as técnicas de estética que fazem milagre; a Atividade Fitness pela atenção dos seus instrutores, qualidade dos equipamentos e instalações e, ao fotógrafo Fred Veras, que tem uma paciência de Jô na hora de nos fotografar para que possamos ter as fotos do antes e depois.

A foto que ilustra esse post é dele, faltando 4 de nossas gordas, mas muito bem representada. Na sequência: Joyce Moura, Priscila Barbalho, Ana Cláudia Barbalho, Anninha da Mata, Gabi Damásio, Rizyanne Azevedo, Mirella Ciarlini.

Vamos continuar confiantes que vamos conseguir.

Gabi D.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Descoberta

Boa tarde;

Descobri que depois do grupo, estou aceitando que sou gorda e a palavra começou a não soar mais como palavrão... Porque para nós gordas, é terrivel ouvir das pessoas te chamarem de gorda, porque não é assim como nos vemos. Inventaram até outros nomes para gordo né? Fofinha, excesso de fofura e assim por diante...porque gordo nenhum aceita ser chamado de gordo. Então é uma vitória para mim estar aceitando esse "status", com isso, a gente tem mais equilíbrio para tentar melhorar onde você quer e principalmente, o mais importante, é saber que somos capazes SIMMMMMMMMMMMM!

Joyce Moura

beijos

Tem gente nos acompanhando...




Queridas amigas,companheiras deste desafio de superação...

A amiga Islamara Costa, minha colega de Trabalho, escreveu em seu Blog "AD Finem" (http://www.islamara.blogspot.com) um post sobre nós...e recebeu o comentário de uma leitora, que como nós, passa pela dificuldade de ficar em paz com a balança, Francy Cavalcante, de Fortaleza vai estar acompanhando pelo blog o nosso desafio...vamos em frente!!!



"Sou Francy Cavalcanti, Eng.Agrônoma da UFC, (fscavalc@ufc.br) e no momento estou lutando contra quinze quilos que sobrecarregam minha coluna acometida de Espodilolistese. Adorei a idéia das "Gordas em recuperação", é muito bom ter acesso aos depoimentos reais de pessoas sinceras que vivem um determinado problema. O compartilhar, sem restrições, faz você sentir que é nornal. É saudável saber que, como eu, outras pessoas trocam uma refeição pelos doces ou quebra propósitos em favor do simples prazer de comer. Parabéns a Mirella Ciarline e a minha torcida para o grupo que iniciou a batalha dos 10 meses. Vou ficar de olho nos depoimentos!"

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